sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Breve Resumo da Arigo do Nuno Nodin para a Revista Nº 3

As mentiras da infidelidade


Se a infidelidade é um facto da vida das relações afectivas, então como gerir a mentira implícita a este contexto, aquela que serve para salvaguardar a relação? É importante considerar que os próprios conceitos de fidelidade e de infidelidade não são unívocos. Por exemplo, se fidelidade para muitas pessoas implica não ter qualquer tipo de relação sexual com uma terceira, como se define então relação sexual? Será o sexo oral uma relação sexual? E o beijo? E a masturbação assistida? O que dizer então da infidelidade emocional e psicológica? Até que ponto se está a ser infiel quando se partilha com alguém com quem não temos uma relação “oficial” de casamento ou namoro as nossas inseguranças, sonhos, desejos e fantasias? Não é isso, afinal, apanágio daqueles com quem partilhamos uma qualquer conjugalidade?



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